12 de abr. de 2012

O nó da escova brasileira da América do Norte


A técnica nacional de alisamento dos cabelos vira sucesso por lá, mas EUA e Canadá investigam brasileiros pelo uso de substâncias nocivas
Claudia Jordão
 
 
Criada por cabeleireiros do subúrbio carioca, ela caiu nas graças da classe média brasileira, conquistou estrelas de Hollywood e se tornou atração em salões desde os Estados Unidos até o Oriente Médio. Mas a escova progressiva, tão popular quanto polêmica no Brasil, está na mira de órgãos de saúde americanos e canadenses e corre o risco de ser banida da América do Norte. E seus responsáveis, de ir para a cadeia. Escova progressiva é o nome que se dá ao alisamento de cabelo feito à base de formol, uma substância química de odor forte, e queratina, proteína existente em cabelos, unhas e peles. Ela é capaz de transformar cabelos crespos em fios escorridos por três meses – um milagre na vida da mulher que sonha com madeixas lisas.
A carreira de sucesso das progressivas no Exterior foi abalada há três semanas. De queridinha dos salões – uma sessão em Nova York não saía por menos de R$ 600 –, ela se tornou temida. No dia 24 de setembro, a Universidade do Oregon, nos Estados Unidos, emitiu um alerta afirmando que a marca de escova progressiva Brazilian Blowout Solution(escova brasileira) continha quantidades de formol acima do nível considerado seguro (0,2%). A investigação aconteceu depois que cabeleireiros de Portland sofreram irritação nos olhos, queimação no nariz e outros sintomas e procuraram o órgão, levando amostras do produto. Testes revelaram que elas tinham de 4,85% a 10,6% da substância. Para agravar a situação, o site da marca e o material de promoção do produto afirmam que a Brazilian Blowout não contém formol, o que pode caracterizar falsidade ideológica.

Há cinco anos, após denúncias, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu em todo o território brasileiro a escova progressiva com mais de 0,2% de formol (leia quadro abaixo). Porém, esta pequena quantidade da substância não se mostrou eficiente para alisar a maioria dos cabelos. Por isso, dos salões de periferia aos mais chiques, ainda é comum que cabeleireiros coloquem mais formol – com o consentimento das clientes. Nos Estados Unidos, as empresas de cosméticos se autorregulamentam a partir de laudos do Cosmetic Ingredient Review Panel, que também defende que quantidades superiores a 0,2% de formol são prejudiciais. Tais recomendações não têm poder de lei, mas costumam ser seguidas. Afinal, nenhum fabricante quer responder judicialmente por danos causados ao consumidor. Desde que o alerta foi feito, muitos salões americanos deixaram de oferecer o serviço e se organizam com o objetivo de pedir na Justiça indenizações por danos materiais e morais. “Nos Estados Unidos, as indenizações costumam ser milionárias, levando facilmente a empresa à falência”, afirma o advogado Eduardo Tes Filho. Lesões físicas também podem ser enquadradas na esfera criminal, e o responsável pelo produto está sujeito a cumprir pena em regime fechado. A empresa suspeita pertence ao americano Mike Brady. Em entrevista ao portal WWD, ligado à indústria da moda, ele disse que os produtos da marca são fabricados pela brasileira Cadiveu. “Se alguém tiver de ser responsabilizado são eles”, declarou. Fundada por Claudia Alcantara, a Cadiveu afirmou em nota que seus produtos possuem concentração de formol de 0,0002%, e que desde dezembro de 2008 não fornece a fórmula para a Brazilian Blowout.


 A Brazilian Blowout também está na mira dos canadenses. Duas semanas depois do alerta da Universidade do Oregon, foi a vez de o Ministério da Saúde do Canadá se manifestar contra a marca. O enredo foi o mesmo. Após denúncias, testes em laboratório constataram 12% de formol no produto. O órgão recomenda que cabeleireiros parem imediatamente de utilizá-lo e que as pessoas busquem tratamento médico a qualquer sinal de reação física. “Estamos tomando as medidas necessárias para interromper a distribuição do produto no Canadá”, informou o órgão em nota oficial. Na semana passada, cabeleireiros do Estado canadense de British Columbia entraram na Justiça com uma ação coletiva contra a Brazilian Blowout. O advogado do grupo, Dearren Williams, acredita que, em breve, cerca de mil cabeleireiros de todo o país farão parte da ação. A cabeleireira Kimberley Ryley conta que costumava sentir ardência nos olhos e queimação no nariz quando aplicava o produto. Hoje alega ter dificuldades para respirar. “Entro na Justiça em nome de todos os que foram enganados”, diz ela.

O caso jogou luz sobre outras empresas de progressiva nos Estados Unidos. A blogueira americana Nadine Jolie afirma ter recebido um dossiê anônimo com laudos que indicam que produtos de outras cinco marcas contêm formol acima do permitido. Fundada pelo casal de cariocas Marcelo e Márcia Teixeira, a empresa Márcia Teixeira está entre elas, mas seus responsáveis negam a acusação. Através de nota, os empresários defendem que os testes da Universidade do Oregon foram realizados de maneira incorreta. A marca foi uma das pioneiras a levar a escova progressiva para lá e responde por um negócio de US$ 4 milhões por ano. Agora cabe à Justiça dos Estados Unidos e do Candaá desatar o nó.

NA MIRA







A Cadiveu, da empresária Claudia Alcantara,
é acusada por americano de irregularidade








fonte:Istoé






19 de out. de 2011

Bar das unhas é a novidade da área estética no Rio de Janeiro




“Agora eu vou te levar em um lugar que você não tem certeza se é um bar ou um salão de beleza. Você vê vidrinhos de esmaltes, mas também vê drinks pelas prateleiras. A novidade é para deixar as mulheres mais animadas na hora de fazer as unhas”, contou Ana Maria Braga ao anunciar o assunto no Mais Você desta quarta-feira, 31 de agosto.

Estiloso e diferente, o bar das unhas foi apresentado pela repórter Jaqueline Silva. “O ambiente é requintado e a decoração parece cenário de filme”, revelou ela. O bar é o primeiro do Brasil. Ele é situado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Entre as novidades:  drinks, sucos e saladinhas fazem a cabeça das mulheres.


Decoradora de unhas da Paraíba é exemplo de inspiração
Camila do Carmo, funcionária do local, falou sobre a preferência das clientes em relação aos esmaltes. “Acho que acabou aquela história da cliente torcer o nariz quando a gente fala de cintilante”, analisou. A profissional faz hidratação e relaxamento, esfoliação e peelling nas cutículas, antes de passar o esmalte.

“Saúde, beleza, gastronomia e lazer no mesmo ambiente. Com tanta opção, o salão de beleza virou um pretexto para as mulheres que gostam de fugir da rotina”, finalizou Jaqueline Silva.

Assista ao vídeo no site do Mais Você clicando Aqui

17 de out. de 2011

Conheça os diferentes tipos de chapinha e secador

Aprenda a diferençar cada tipo de chapinha e secador e descubra qual é o mais indicado para o seu cabelo


                           Aprenda a diferenciar cada tipo de chaínha e secador para ter fios lisos mais bonitos / Foto: Dreamstime


Estando ou não na moda, o cabelo liso é o mais desejado entre as mulheres. Por isso, algumas não abrem mão do uso da chapinha e do secador.

E é justamente para atender a esse desejo que o mercado lança, a todo momento, um novo equipamento, cada vez mais sofisticado e moderno. Máquinas poderosas, com turmalina, infravermelho, íons, não param de surgir! A seguir, explicamos a função de cada um desses recursos. Assim, você descobre o ideal para seu cabelo.

Entenda os componentes de cada aparelho!

Íons
As chapinhas e secadores equipados com íons fecham as cutículas dos fios e mantêm a hidratação natural do cabelo. Eles deixam a superfície regular e o cabelo mais brilhante. Para completar, os íons neutralizam a eletricidade e controlam os arrepiados.

Cerâmica
As pranchas revestidas com cerâmica são menos agressivas, pois deslizam facilmente no cabelo, sem fazer atrito. Além disso, o revestimento permite atingir altas temperaturas logo após ligar o aparelho, e mantê-las constantes no processo de alisamento. E tem mais: quando aquecida, libera raios infravermelhos que penetram rapidamente, evitando o ressecamento e outros danos aos fios.

Turmalina
Quando aquecida, libera íons negativos que, em contato com as cargas positivas do cabelo, neutralizam a eletricidade, reduzindo o frizz. Além disso, a turmalina sela a cutícula dos fios, deixando-os mais lisos, brilhantes e comportados.

Infravermelho
Promove uma verdadeira faxina, garantindo fios soltos, brilhantes e macios.

Nanotecnologia
Na prática, essa novidade torna os aparelhos mais eficientes. Na chapinha, proporciona melhor higienização, elimina fungos e bactérias e deixa os cabelos limpos e protegidos. No secador, reduz a ação dos fungos e bactérias presentes no ar. Com um jato puro, resulta em uma secagem higiênica e saudável.

Tire o máximo de proveito destas supermáquinas!

Ao usar o secador...
· Em temperatura quente, mantenha o aparelho a uma distância de pelo menos 10 centímetros dos fios, para evitar que queimem.

· Procure não direcionar o calor diretamente para o couro cabeludo. Além de queimá-lo, isso pode aumentar a oleosidade na raiz do cabelo.

· Para economizar tempo e energia, retire o excesso de umidade amassando o cabelo com uma toalha antes de utilizar o equipamento.

· Evite o ar excessivamente quente no cabelo molhado, que é mais frágil. Comece com a posição 1 (moderada) e só depois passe para a posição 2 (intensa).

Ao usar a chapinha...
· Aplique antes um leave-in termoativado para proteger os fios do calor. E não exagere na temperatura do aparelho.

· Faça uma escova antes, para a prancha deslizar com muito mais facilidade. Atenção: usar a chapinha em cabelo molhado, nem pensar!

· Alise cada mecha por, no máximo, três vezes, para não queimar os fios.

· Fique atenta: se você costuma usar o aparelho diariamente, é preciso caprichar na hidratação, seja caseira ou feita no salão.

Sugestão de produtos

Foto: Divulgação
1. Prancha Red Ionix HP, da Gama Italy, R$ 99*
2. Prancha Flame CF-004 Cerâmica Real, da NewHair, R$ 79*
3. Miniprancha Íon Pocket, da Tany, R$ 70*
4. Prancha Titanium CP-006 Íon e Resistência de Cerâmica, da NewHair, R$ 199*
Foto: Divulgação
5. Evolution 2300w EP364 com Nanotecnologia e emissão de íons, da Epilady, R$ 219*
6. Secador Powerline 2.000, da Arno, R$ 130*
7. Secador Swarovski SS-005 com emissão de íons e nanotecnologia, da NewHair, R$ 219*
8. Super Compact Tourmaline Ion 3.6, da Gama Italy, R$ 150*
9. Secador Tourmaline Íon Cerâmica, da Taiff, R$ 149*

*Preços pesquisados em agosto/2011

Fonte: MdeMulher